O apagão elétrico registrado na madrugada desta terça-feira (14) em parte do Brasil afetou ao menos 462 mil clientes no Maranhão, segundo a Equatorial Energia.
A distribuidora informou que a interrupção ocorreu por volta das 00h32, devido à atuação do Esquema Regional de Alívio de Carga (ERAC), mecanismo do Sistema Interligado Nacional (SIN) utilizado para preservar a estabilidade do fornecimento de energia.
De acordo com o Ministério de Minas e Energia, “houve uma perturbação de grande porte no sistema interligado nacional a 0h32 desta terça-feira” e, com isso, aconteceu uma desconexão nos fluxos de fornecimento de energia dos estados. Segundo o governo federal, a falha foi causada por um incêndio em uma subestação de energia elétrica no Paraná, no município de Bateias. De acordo com o ministério, o retorno dos equipamentos e a recomposição da transmissão de energia se deu de maneira controlada logo nos primeiros minutos, e até 1h30 da manhã, todas as cargas das regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-oeste foram restabelecidas.
O incidente afetou o Maranhão e outros estados. Segundo o governo federal, a falha foi causada por um incêndio em uma subestação no Paraná. Mais cedo, as companhias de energia que atuam no país citaram uma interferência no Sistema Interligado Nacional (SIN). Ainda não se sabe o que causou o incêndio.
A Equatorial Maranhão afirmou que a energia foi restabelecida à 1h30. A empresa ainda não confirmou o número de pessoas afetadas. Leia abaixo a nota na íntegra.
“A Equatorial Maranhão informa que, na madrugada de hoje (14/10), por volta das 00h32, foi afetada por uma atuação do Esquema Regional de Alívio de Carga (ERAC) do Sistema Interligado Nacional (SIN).
O incidente, que impactou o Maranhão e outros estados brasileiros, resultou em uma interrupção temporária no fornecimento de energia elétrica.
A recomposição da carga foi coordenada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), e o restabelecimento total da energia na área de concessão da Equatorial Maranhão foi concluído às 01h30.
A distribuidora acompanha o caso junto ao ONS, que segue apurando a causa exata do evento”. (Do G1MA)
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