O ex-senador e ex-candidato a governador Roberto Rocha (sem partido) questionou neste sábado, 15, a sua ausência na pesquisa do Instituto Paraná sobre a sucessão estadual de 2026; apesar de citado no levantamento espontâneo com os mesmos índices do senador Weverton Rocha (PDT), ele não foi incluído em nenhuma lista.
“Em um mês fazem uma pesquisa e não colocam meu nome para senador, mas pelo menos colocaram para governador, e apareço com 15%, jogando parado. Agora, não colocam nem pra senador e nem pra governador. Estão com medo de que?”, questiona o ex-parlamentar, em conversa com este blog Marco Aurélio Deça.
Na pesquisa do Instituto paraná divulgada neste sábado, Rocha é citado por 0,3% dos eleitores no levantamento espontâneo, mesmo índice do pedetista Weverton, atual ocupante do mandato e ex-candidato a governador; mesmo assim, Roberto não foi incluído no cenário estimulado, nem para o Senado e muito menos para o governo.
“Sem campanha, porque estava com meu filho em São Paulo, tive quase hum milhão e trezentos mil votos para senador. Quase a soma de todos os candidatos a governador e muito mais votos que o candidato a presidente da República, Bolsonaro.E se tivesse duas vagas para senador em 2022, quais seriam os eleitos? Marco, minha coligação tinha 126 prefeitos, e terminei a eleição com 6 deles. Flavio Dino me tomou 120 prefeitos. Isso representou um prejuízo de pelo menos 10% dos eleitores do Maranhão, ou seja, 400 mil votos. Ora, com mais 400 mil votos, eu iria para quase 1,7 milhão de votos, e Flavio Dino com menos 400 mil votos estaria praticamente empatado comigo. Como desconsiderar tudo isso? Não é falta de consideração comigo, e sim com o povo maranhense”, desabafa o ex-candidato.
Em janeiro, o Instituto Conceito apresentou a primeira pesquisa de 2025, mas Roberto Rocha também não foi incluído no cenário para o Senado. Na disputa pelo governo, ele apareceu com 15,3% das intenções e votos.
Não há informações sobre os contratantes da pesquisa do Instituo Paraná…