A capacitação digital tem sido um caminho essencial para a inclusão e o desenvolvimento de comunidades tradicionais no Maranhão. Nesse contexto, 30 representantes de 15 comunidades quilombolas impactadas pela Estrada de Ferro Carajás estão participando de um curso de Letramento e Inclusão Digital. A iniciativa é conduzida pelo Instituto de Políticas Sustentáveis do Maranhão (INSPOSUMA) como parte de uma compensação ambiental executada pela Vale.
A ação conta com a parceria da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI), que tem atuado para ampliar o acesso à tecnologia e inovação no estado. O curso oferece formação em diversas áreas tecnológicas, promovendo o desenvolvimento social e digital dessas comunidades.
A programação teve início em Itapecuru Mirim, onde os participantes participaram de oficinas de informática no primeiro dia e de robótica no segundo. No terceiro e último dia, a capacitação acontece em São Luís, no Locomotiva Hub, onde os quilombolas terão contato com modelagem e impressão 3D, fortalecendo ainda mais o aprendizado tecnológico.
Para a secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, Natassia Weba, a iniciativa é um passo fundamental para garantir que mais maranhenses tenham acesso ao mundo digital. “A inclusão digital é um direito e um caminho para transformar vidas. Estamos felizes em contribuir com essa formação, que leva conhecimento e oportunidades para comunidades quilombolas, permitindo que elas se conectem com a tecnologia e ampliem suas possibilidades de desenvolvimento”, destacou.
Com essa parceria, o Maranhão avança na democratização da tecnologia, garantindo que a inovação chegue a todos e fortalecendo o futuro digital das comunidades quilombolas.
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