27/05/2024

VITÓRIA DO MEARIM É A QUARTA CIDADE DO MARANHÃO COM MAIOR RISCO DE DESASTRES AMBIENTAIS, SEGUNDO ESTUDO DO GOVERNO FEDERAL

110 municípios do Maranhão estão suscetíveis a desastres associados a deslizamentos de terras, alagamentos, enxurradas e inundações — segundo pesquisa realizada pelo Governo Federal, divulgada no último sábado (18).

No Brasil, foram mapeados 1.942 municípios com risco de desastre ambiental.

A pesquisa foi coordenada pela Secretaria Especial de Articulação e Monitoramento, ligada à Casa Civil da Presidência da República. O estudo foi solicitado pelo governo em razão das obras previstas para o Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que prevê investimentos em infraestrutura em todo o país.

Ainda segundo o levantamento, as áreas dentro dessas 110 cidades consideradas em risco, concentram mais de 173 mil maranhenses, o que representa 3,5% da população do estado.

Entre os 110 municípios maranhenses apontados pelo Governo Federal suscetíveis a desastres ambiental, as 10 cidades com o maior número de moradores em áreas de risco são:

Codó – 27.191

Chapadinha – 19.499

Caxias – 10.822

Vitória do Mearim – 8.179

Trizidela do Vale – 7.361

Imperatriz – 6.719

Bacabal – 6.933

Presidente Dutra – 5.350

Timon – 4.764

Coelho Neto – 4.378

Santa Helena – 3.818

Aumento em 10 anos

Publicado no último mês de abril, o estudo refez a metodologia até então adotada, adicionando mais critérios e novas bases de dados, o que ampliou em mais de 35% o número dos municípios maranhenses considerados suscetíveis a desastres.

Em 2012, o Governo Federal havia mapeado 80 cidades maranhenses em risco desse tipo.

Recomendações

A nota técnica do estudo realizado pelo Governo Federal faz uma série de recomendações ao Poder Público para minimizar os danos dos desastres futuros, como a ampliação do monitoramento e sistemas de alertas para risco relativos a inundações, a atualização anual desses dados e a divulgação dessas informações para todas as instituições e órgãos que podem lidar com o tema.

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