Alexis Fonteyne e Roberto Rocha *
O ano de 2022 inicia-se, no Brasil e no mundo, sob a égide de uma conjuntura repleta de incertezas. A vacinação avança, mas a pandemia ainda não está debelada. No que pese a recuperação dos postos de trabalho registrada nos últimos meses, os empregos perdidos ainda não foram totalmente restabelecidos. A confiança do comércio já dá alguns sinais positivos de melhora, mas os resultados ficaram aquém do esperado, trazendo preocupação ao varejo.
A esse caldeirão com sinal positivo, mas ainda repleto de poréns, soma-se a chegada do ano eleitoral, período em que os ânimos se exaltam diante dos discursos, das promessas e das dúvidas sobre as propostas dos possíveis pré-candidato. Tudo isso, junto e misturado, torna a vida do brasileiro mais difícil do que já é normalmente.
É o momento de nós, representantes eleitos pela população, nos perguntarmos o que podemos fazer para transformar as dificuldades conjunturais em oportunidade para mudanças estruturais. A resposta é cristalina: trabalhar e votar propostas relevantes para o país, que possam impactar positivamente na vida de todos e gerar um círculo virtuoso de esperança e crescimento.
A Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ), em um primeiro momento, e o plenário do Senado, em um segundo momento, têm a possibilidade de corrigir distorções históricas brasileiras se decidir pela votação da PEC 110 que propõe uma série de mudanças tributárias nos impostos que incidem sobre o consumo. É praticamente uma injeção de dinheiro e ânimo para os mais necessitados e carentes, vítimas de um sistema tributário injusto.
Como homens públicos, temos a obrigação de assumir nossas responsabilidades. E ter a dimensão que as mudanças só acontecem se tivermos a coragem e a grandeza de rompermos paradigmas e derrubarmos verdades consideradas consagradas.
0 comentários :
Postar um comentário