09/01/2020

DOENÇA MISTERIOSA PREOCUPA AUTORIDADES DE SAÚDE EM MINAS GERAIS

O Ministério da Saúde foi acionado e atua junto às autoridades de vigilância sanitária de Minas Gerais nas investigações sobre possíveis causas das internações
Uma doença ainda não identificada matou uma pessoa e mantém outras sete internadas em hospitais da capital mineira e da região metropolitana de Belo Horizonte. O Ministério da Saúde foi acionado e atua junto às autoridades de vigilância sanitária de Minas Gerais nas investigações sobre possíveis causas. Nos oito casos, o diagnóstico é de insuficiência renal aguda e alterações neurológicas graves.
O paciente que morreu e os que seguem internados são homens com idades entre 23 e 76 anos. Os sintomas, em pelo menos parte do grupo, começaram em 19 de dezembro.
Ao todo, foram feitas nove notificações, até terça-feira, 7, de pacientes com suspeita da doença misteriosa. Uma, porém, foi descartada porque o quadro divergia do apresentado pelos demais e havia registro de doença renal prévia. Os sintomas iniciais são vômito e dor abdominal, associados a insuficiência renal aguda, além de paralisia facial e embaçamento visual.
Pelo menos um dos pacientes é morador do bairro Buritis, na região oeste da capital, área por onde outros integrantes do grupo diagnosticados com a doença teriam circulado e frequentado festas de fim de ano. As autoridades de saúde e vigilância sanitária não divulgam os nomes das pessoas que contraíram a doença.
A Polícia Civil faz levantamento de informações para apurar se existe relação entre "eventos e/ou vítimas". Amostras de bebidas foram encaminhadas ao Instituto de Criminalística. A corporação informa, porém, que só abrirá inquérito para apuração dos casos de morte e internações se "houver indicativo de ação criminosa".
O paciente que morreu era de Ubá, na Zona da Mata, e estava internado em um hospital de Juiz de Fora, na mesma região, onde morreu na terça. Ele havia viajado a Belo Horizonte.
Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, das pessoas que seguem internadas, seis são moradoras de Belo Horizonte e uma é de Nova Lima, na região metropolitana.

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